Quantas estradas percorridas sem razão?
Sem camuflar ou fantasiar respostas
A humanidade desdenha pelo livre arbítrio
Eloquências fúteis ao dia a dia
E se arrebata pela dor da solidão.
Insensatez invadindo linda e pobre alma
Aniquilando sonhos de esperanças momentâneos
E minha voz exasperada pelos gritos em sussurros se cala.
Procuro compreender o instante da ausência
Conspurcando pensamentos e atitudes inusitadas
Refletindo sentimentos e ofuscando decisões
Alimentados e mal nutridos pela falsa soberba
De infinitos pobres, duvidosos e angustiados corações.
Cada sentimento sentido e atrevido
É aguçado ao instante de uma mísera irracionalidade
Age sem questionar ao momento aguerrido
Fraudando a si mesmo e burlando a própria personalidade.
Eu penso, eu creio e acredito...
O instante da emoção pode ser vida sem razão.
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