Descortinei diante dos meus olhos uma ilusão
Que afetava de modo angustiante minha alma
Que me afligia noite e dia pela voz sem nenhuma calma
Atordoava minhas veias e dilacerava meu coração.
A este coração impetuoso, audacioso e esperançoso,
E agora perdido, mas desejando almejar,
Um sonho ao encontro de uma paz ao corpo harmonioso
E sem pesadelos
Cobiçando conjugar o verbo amar.
A este “amar”
Navega-se em tempestades em alto mar
Com ondas que avassalam tua alma sem a encontrar
E novamente, insistentemente aspira reencontrar,
O elo perdido descortinado da ilusão sem adulterar.
Logo, hoje em dia, questiono comigo mesmo:
"Descobri" minha insólita e audaz ilusão?
Com ou sem veemência ao meu nobre coração?
Enganei-me pelos ternos impulsivos instantes?
Chego à conclusão:
Suportei o imaginável fantasiado de aventura
Minha mente atormentada diante dessa loucura
Afastou-se do pesadelo por essa criatura
Concluindo apenas: essa melodia era apenas uma partitura!
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