Chopin , és o meu melhor amigo.
Mil perdões a vós, outros poetas.
Ver eu dia cinzento e encontrar-me a ouvir
todas as Nocturnas durante o dia.
Já nem sei porque te amo.
Já passou o tempo. Simplesmente aprendi a amar-te.
Como uma criança que educam que o fogo está quente.
Será que o fogo está sempre quente?
Já pesam as palavras,
são várias.
Crias na mente e,
as palavras,
atormentam-te.
Acordar perturbado,
ouvir calado,
morrer sentado.
Homem sonhador,
tu que voas.
Revela-me a tua dor:
da tristeza , da agonia e da paixão.
Sem rigidez poética,
tu crias essa vida
No silêncio,
o meu pensamento é cristal.
No barulho,
pensar é futilidade.
Por multidões tenho reflectido.
Concluí nada e fico cansado.
Só,
Sou infantil e,
no vislumbre de
um fantasma, tornei-me
aquilo que menos desejei.
Uma inércia à apatia constante.
Perdi fado e
já não sou nada.