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Juliano Mattos

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Joined: 14/01/2015 - 20:15

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Data de Nascimento

19-10-1982

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Sobre mim

Imigrante brasileiro em Portugal. Formado em Geografia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, pós-graduado em Sistemas de Informação Geográfica pela mesma instituição. Fotógrafo, músico e escritor. Desenvolvi experiências como fotógrafo e músico em Praga, República Checa, durante alguns anos em que lá vivi, e no ano passado publiquei um livro de poesia chamado Travessa das Almas.

Biografia

Nasci em São Paulo (Brasil), mas aos cinco anos fui morar em Aracaju, no Nordeste brasileiro, cidade que me moldou e onde eu cresci. Aos dezoito anos troquei o Brasil por Portugal, onde estudei artes na escola artística Soares dos Reis antes de ingressar na faculdade para estudar Geografia. Vivi durante quase cinco anos em Praga e no ano passado regressei a Portugal. Tenho várias experiências como músico, tanto tocando na rua ou em bares como em bandas mais ligadas a vertentes alternativas como o Punk. Desde 2008 desenvolvo uma intensa experiência como fotógrafo e fiz vários trabalhos em eventos públicos como concertos, além de alguns tratamentos de imagem. Em 2014 publiquei o meu primeiro livro de poesia, intitulado Travessa das Almas, pela Corpos Editora.

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  • user: Juliano Mattos
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Conteúdo

 

Soneto Lunar

Quando a prata cintilante rasga a penumbra

E suas manchas silhuetam o coelho selênico

- padroeiro supremo das causas etílicas -,

Type: 
 

Que Força É Esta?

Que força é esta que vem sem ser chamada,
Que some feito fogo de palha ou fica na vida encravada?

Type: 
 

A Plenitude

Vida vivida é vida suada,

No rosto estampada e na pele traçada;

É fim atingido, ferida ardente,

Type: 
 

Solidão

Nunca se deve a solidão subestimar;

O mal necessário que ela tanto é

Tanto quanto uma semente que dá o pé

Type: 
 

Terra do Adeus

Neste burgo tão pesado, as esquinas são lapsos;

Memórias quase grafitadas, palcos de tristes abraços.

Type: 
 

Vladimir

Passam transeuntes e turistas varridos;

Passa a brisa e o olhar dos mendigos.

Passam cavalos e seu ar de martírio

Type: 
 

Para Sempre Perdido

Não estou perdido, só desencontrado;

Procurar-me é a sina, é tudo o que eu faço.

A manhã suave que acorda comigo

Type: 
 

Repúdio à Não Vida (Parte II)

Morram, mas morram empanturrados de vivência,
morram embriagados pela emoção,
morram esquartejados pela adrenalina,
decapitados pelo coração,

Type: 
 

Mercúrio

A poesia

É o mercúrio da alma;

Não cura a ferida

Mas desinfeta a vida.

Type: 
 

A Maldição

Pergunta ofegante
Ao poeta o diletante:

- O que é o amor?

Responde o poeta
Em lírico ardor:

- Amor é a expressão maldita
De uma intransigência da vida.

Type: 
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