Senhora, em vão espero caravela ingrata,
porque tarda a chegar?
Fiquei penhor de um reino ferido,
sofro as penas da solidão.
Tomai presto, em vossos braços,
Dorme, lírio do vale.
Sussurra o sopro de vida, emerge de ti.
Embala os sonhos, inocência perdida.
Desenha à pena o frágil ser.
Onde está a madrugada sombria