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Frederico de Castro

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Joined: 15/03/2017 - 19:06

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Data de Nascimento

20 Junho 1961

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Country

Sobre mim

Faço da poesia o lenitivo para a alma.
Com as palavras desbravo percepções e musicalidades
elaborando versos que apelem ao amor e à vida imensurável
e que se bebe depois num trago estrondosamente insaciável

Biografia

Frederico de Castro, nasceu em Bolama antiga capital da Guiné
Bissau em 1961, ano de boa “safra” e“colheita” ainda melhor! Foi
também esse ano que marcou o inicio do fim do império colonial
português. Há 53 anos pois , Frederico de Castro, vivenciou alguns
dos momentos marcantes de todo o processo de descolonização
e da luta de libertação dos povos africanos, da Guiné-Bissau a
Moçambique, passando por S.Tomé, Angola e Cabo-Verde, onde
junto com a família sentiu desde muito cedo o amargo sabor do
exílio depois de tantos anos deixar tatuadas nas memórias
as saudade, os cânticos sublimes do amor, do saber e de uma
cultura e esperança que hoje ainda alberga nos sentimentos.
Vive em Portugal desde 1982, onde conclui o ensino
secundário e onde depois alguns avanços e recuos encontra na
poesia todo o romantismo latente como “arma” com que desbrava
todos os estados do seu ser sentido na matriz musical do kissange
ou na sensualidade da marimba quais intemporais marrabentas
perdidas nas tardes trajadas de mornas e coladeiras
refinadamente emocionadas e saudosas na terra distante que o viu
partir…até um dia quem sabe finalmente voltar e adormecer ao som
do cântico de todos os silêncios.

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  • user: Frederico de Castro
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Conteúdo

 

No rigor da solidão

Deitado ao colo do vento soergue-se o mar
Onde mergulho em suas maresias mais penetrantes
Deixo o tempo sossegadamente amarar num carinho

Género: 
 

Gracejo hipnótico

No pretérito mais que perfeito
O deleite da promessa alimentando
O ritual do silêncio explícito
Ao quebrar o elo a cada hora hipotética

Type: 
 

E Più Ti Penso

Quando mais penso em ti…
Redesenho momentos e emoções
Ponho a bandeira a meia haste
Enterro o tempo que se finou pendurado
Num letreiro das palavras encenadas

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