Que visão tão estranha…

 

Que visão tão estranha…

Portuguese
 
 
 
Que visão tão estranha
Do mundo, num extremo dele, tenho
Como que uma sensação de lua prenha,
Não sei se na verdade sonho ou se durmo
 
Num infindo abismo sem corpo, nem fundo.
 
E é de tal maneira sinuoso o caminho,
Que me conduz p’lo monte acima
Se, do corp’onde provenho,
Falam do sol, que eu supunha
 
Anónimo,
 
Moribundo ou morto, no fundo,
Ainda brilho num desejo aceso, nunca visto,
Desde que eu acredite que o horizonte profundo,
Não é indiferente a mim, quando a ele assisto,
 
No calor da monção.
 
Que mundo tão estranho,
Em que nenhum dia é igual ao outro,
Nem as asas diversas com que me despenho,
Nem igual será o dia em que morro
 
Ou enfim, acordo…
 
Joel Matos (05/2011)
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Que visão tão estranha

Que visão tão estranha

Do mundo, num extremo dele, tenho

Como que uma sensação de lua prenha,

Não sei se na verdade sonho ou se durmo

 

Num infindo abismo sem corpo, nem fundo.

 

E é de tal maneira sinuoso o caminho,

Que me conduz p’lo monte acima

Se, do corp’onde provenho,

Falam do sol, que eu supunha

 

Anónimo,

 

Moribundo ou morto, no fundo,

Ainda brilho num desejo aceso, nunca visto,

Desde que eu acredite que o horizonte profundo,

Não é indiferente a mim, quando a ele assisto,

 

No calor da monção.

 

Que mundo tão estranho,

Em que nenhum dia é igual ao outro,

Nem as asas diversas com que me despenho,

Nem igual será o dia em que morro

 

Ou enfim, acordo…

 

Joel Matos (05/2011)

http://namastibetpoems.blogspot.com

Que visão tão estranha

Que visão tão estranha
Do mundo, num extremo dele, tenho
Como que uma sensação de lua prenha,
Não sei se na verdade sonho ou se durmo
 
Num infindo abismo sem corpo, nem fundo.
 
E é de tal maneira sinuoso o caminho,
Que me conduz p’lo monte acima
Se, do corp’onde provenho,
Falam do sol, que eu supunha
 
Anónimo,
 
Moribundo ou morto, no fundo,
Ainda brilho num desejo aceso, nunca visto,
Desde que eu acredite que o horizonte profundo,
Não é indiferente a mim, quando a ele assisto,
 
No calor da monção.
 
Que mundo tão estranho,
Em que nenhum dia é igual ao outro,
Nem as asas diversas com que me despenho,
Nem igual será o dia em que morro
 
Ou enfim, acordo…
 
Joel Matos (05/2011)
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