Livro. Artelogy. 2024.
Este conjunto de poemas foi produzido ao longo de várias etapas da minha vida.
O fio condutor é a personagem principal, uma jovem que só raramente vê as suas paixões concretizadas. Na maior parte do tempo este amor é tempestuoso, tumultuoso, ardente, mas não sai do estado Platónico. É esta dicotomia entre pulsão e realidade que leva a personagem a ser por vezes hipersensível e a refugiar-se no bucolismo da Natureza.
No poema “Mundo Agreste” sente uma terrível solidão e refere que não encontra o amor neste mundo, clamando aos céus por ajuda.
Receia que o amor ao se tornar concreto possa converter-se em dor, tal vislumbre assombra-a e deixa a personagem angustiada.
No poema-soneto “Vinte Anos” somos confrontados com um saudosismo exagerado, há poucos poemas onde a alegria seja uma constante para a personagem principal.
A obra da autora tem apenas um texto em prosa: “Amizade”.
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