Português
Caminhas nos trilhos da tua existência
Nas ruas e vielas vestidas de escuro
Perdes-te dos teus sonhos, do teu nome e vagueias pelo mundo
Segues, como estranha, no uso e abuso de ti
Menina que foste e que perdeste, lá, no virar de uma página (suja) do livro que não te deixaram escrever;
Hoje, fantasma da mulher que desenhaste no sonho de uma melodia, cansas-te no "descanso" de um final de dia
Longe de tudo, do amor e de ti, és grito mudo,
Silêncio que corta num rasgar profundo!
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