Caminho?
Caminho por um caminho contrário àquele em que me multipliquei.
E sigo pegadas inexistentes, com os pés regelados de ausência…
Invento mais pegadas atrás de mim…
por todo o espaço de tempo me vou desejando
O branco de uma ausência…
Pureza impura do que revive
Palmilho os meus vestígios…e só encontro mais pegadas
(atrás de mim)
Percorrer o sentido contrário?
E regressar ao que já foi
Na certeza daquilo que sempre será?
Talvez parar, esconder o passo que ficou
De tanto que eu deixei de andar…
Somente.
Um dia, abri a porta
E vi uma folha,
(somente uma folha…)
entre os galhos de uma roseira.
É isto a solidão.
Alquimia
Mágica vontade de compor
uma verdade capaz de ser
Sonhos que perdi dentro de mim…
Saber, porém, o quê?
Não sei.
Esqueci como seria forjar
O que outrora inventei.
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