Livro objecto.
2015.
Artelogy.
Comecei por uma promessa
que acabou por ser feita à pressa,
de uma maneira tão errada
que da promessa não sobrou nada.
Elaborei um plano de reconquista
Apesar de tudo o que insiste em sentido contrário,
o facto é que o contrário existe em sentido único.
Não é por acaso que reinvento rumo ou direcção
Saberei eu cantar o sentimento
que a todos embrulha sem razão?
Ficarei encarregue do vento
que trás devagar a solução,
verei se é possível estar por dentro,
Vivemos num lugar que estranhamente se habituou a ser pequeno. Parece ter andado tempo demais a ver se conseguia sobreviver assim. Hoje sabe-se que quem bebeu desse veneno,
Falo da sorte como se ela não soubesse. Penso que só quer abraçar quem se esquece.
Gosto de inventar desculpas para ser feliz.
Gosto de o dizer assim como ninguém diz.
Como gosto de me encantar de novo,
de arranjar razões para sentir o povo.