hoje procuro palavras simples, quando vives nos meus dedos tudo é possível os dias correm para te ver as noites são eternas.
nestas noites sem nome digo a mim próprio que a culpa não é minha. deixei de ouvir os astros e as ruas agora são feitas deste silêncio de areia e fantasmas, o meu mar não está aqui.
está frio,
saio para o terraço cortado entre telhas
aí acendo um cigarro,
ela segue-me
pede-me lume e sinto-lhe as mãos ainda quentes sinto-a,