Por Favor estava cansada
e até mesmo indignada,
com a atitude das palavras
Condenado e perdido, a ilusão tentadora, o vício presente, a queda no abismo...
Das palavras fazem vida, Fazem-se sentir ao ler, Trazem a alma despida, Trazendo inquietude ao meu ser, Encantam ao escrever, De uma forma natural,
Nada como uma palavra por escrever Nada como nada, nada por me preencher Penso e penso até nada esquecer Ah... vazio de nada, vazio de viver
Tanto me despreza este aborrecimento Dias que me cansam Olhar que criei fingimento Pensamentos que me enganam
Palavras sentidas e expressadas pela Fé
Palavras desenhadas por inspiração divina
Palavras transmitidas linearmente ao teu EU
Hoje eu não vou falar de nada, só quero estar por perto, para ver o que despertam as palavras dos meus versos.
Lembranças percorrem a minha mente. Labirinto estreito onde as palavras Jazem sem efeito.
Devo-te a ti cada verso, cada carta que escrevi. A cada palavra minha projectada destes lábios secos e gastos contra a tua parede, devo o sangue
Estou aqui a imaginar o que dizer
Um dia
deixaremos de fosforescer
na esquina do mundo
e do amor
A tua língua
enaltecerá o ventre do silêncio
onde o caos reside
Ouço vozes...
Será um lamento?
Ou será a voz do vento
no meu pensamento...?
Hoje Sonhei que me dizias, palavras que eu tanto esperava.
Sonhei que me amavas e que finalmente o tinhas conseguido dizer.
Sonhei estar nos teus braços numa noite de luar.
Quando a alma se revê em movimentos de tinta sobre o papel...
Este poço impávido com janelas para a morte,
um telhado de vidro que lhe esconde as feridas em falsas palavras,
o poema morto, o poeta de braços cruzados...
Não digas o meu nome,
nunca...
rasga-o e lança-o ao vento,
não digas o meu nome na vã esperança,
porque o cansaço alimenta...