Por vezes "grito-me", "bato-me", “drogo-me…”
E dizes que a pior morte é a morte pelo coração.
E lembro perfeitamente…
Mostrei-te meu bairro, meus bares, minha faculdade.
Apresentei meus amigos.
Escutei quando ensaiavas,
Tuas canções, esperanças, teus desejos.
Tua música. E tu escutaste a minha.
Meu italiano, meu alemão, meu russo, meu português.
E um dia, beijaste-me.
Apareceram muitas pessoas ao nosso redor, centenas delas.
Estavam todas a olhar…
O tempo passou.
O tempo voou. E tudo parecia tão fácil, tão simples.
Livre. Tão novo e único.
Fomos ao cinema. Fomos dançar. Fazer compras.
Nós rimos, eu chorei.
Nadamos, fumamos, magoamos…
De vez em quando gritavas.
Sem razão. Ás vezes com razão.
Sim, às vezes com razão.
Acompanhei-te ao início da viagem.
Estudei para os meus exames.
Escutei tuas canções, esperanças, desejos.
Escutei tua música e tu escutaste a minha.
Estávamos unidos. Tão unidos. Cada vez mais unidos…
Fomos ao cinema. Fomos nadar.
Nós ríamos juntos e tu gritavas.
Ás vezes com razão e às vezes sem razão.
E o tempo passou.
O tempo voou, sem razão.
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