Portuguese
Volve a luz transparente do céu,
Fora de mim, onde a miragem
Consome os filhos puros sem véu
De palavras ocultas na margem.
Segue o rio que flui sem sentido
Ou lugar de passagem mais perto
Do centro…O tempo invertido
Entre o meu ser e o que é certo
Não tem a harmonia da morte,
Nem a razão das aves ao voar
Existe nos caminhos do norte…
Só para cá de mim há começo.
A memória de quem pode voltar
Fica aonde não me envelheço.
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