Pediram-me para pensar no que me fazia feliz e eu imaginei-te a sorrir. A olhares pela janela, de manhã, e a dares os bons dias ao mundo. Como se o céu te pertencesse.
Da sua janela, fez chover a água fria de um alguidar que tinha em casa. Muita pontaria não foi necessária pois o "cavaleiro" do cavalo de papel havia, finalmente, aparecido.
O edifício tinha uma fachada linda, estava à data pintado num cambiante de azul, ora claro ora escuro, e que jogava muito bem, tinha janelas amplas, um jardim na entrada e, glória das glórias vidro
Não era para mim clara a razão pela qual ela ajeitara o peito (os peitos?) dez vezes em quinze minutos, decididamente era notório, notava-se não trazer sutiã, o volume dos seios, arredondados e far
Na grande correria ao final de um dia bem passado junto ao mar, numa lagoa deslumbrante, no centro de Portugal, distrito de Leiria, mais propriamente em São Martinho do Porto, Monja, quando pegou n
Sinto como se me faltasse algo, como se eu não pudesse ver o mundo, embora os meus olhos estejam abertos. As frases no papel amassado que deixas-te por escrever, fazem-me revirar a mente.
Se eu escrevesse as sensações que o vento me proporciona, diria algo como - são as carícias dos seus longos dedos sobre a minha pele. Inconfundíveis no meio do tempo que passou por nós.
O nosso tempo já foi. No teu olhar já vejo que não sou mais a mulher que sonhavas ter. És a areia a escorrer-me por entre os dedos. Não posso e nem sei como te manter aqui.
Eu sei como te sentes quando o vês. Os teus passos instintivamente levam-te até ele. O teu sorriso é o reflexo das palavras que não consegues verbalizar. Perdes a noção do tempo.
Lembro-me de estar na tua cama a desejar que o toque dos teus dedos sobre a minha pele me fizessem arrepiar. Não sei que tipo de arrepio senti. Mas senti. Alguma coisa senti. Com certeza.
Amar é:
- Reconhecer que o ser amado é humano. Isso significa que, haverá momentos em que as diferenças irão se chocar. E no meio disso tudo ninguém naufraga porque um puxa o outro.
Andei sobre a ponte de vidros quebrados, a cada passo sabia que rasgaria a minha pele, mas nem de longe a dor se igualava à que me feria por dentro. A dor miudinha, mas constante. Sempre ali.
Andei sobre a ponte de vidros quebrados, a cada passo sabia que rasgaria a minha pele, mas nem de longe a dor se igualava à que me feria por dentro. A dor miudinha, mas constante. Sempre ali.
A estação de comboio está lotada, os meus olhos procuram-te neste mar de gente. Não consigo encontrar-te, sinto a respiração a sumir, como se tivessem- me arrancado o oxigénio como punição.
Quando é que chegas? Já viste as horas que são? Despacha-te lá. Despacha lá essas miúdas ocas e o brilho cegante dos olhos quando olham para ti. Diz-lhes que são bonitas. Sim. Porque são.