O encanto de criança as desilusões da
juventude e a experiência da maturidade da
vida me ensinaram que a felicidade
depende unicamente de nós...
A casa cheira a plantas mortas E a escuro das cortinas do céu fechadas E o meu nariz dói-me desde sábado... (Hoje é sexta)...
Chá branco, amargo No âmago da minha boca Ressalta a nostalgia do passado
Chá branco, que no fundo deixas folhas E perdes a noção do saber
"Aquele soturno silêncio...
calou desde então o que me invadia,
não mais devolvi ás palavras o afecto
1º
Querer dizer tudo sem dizer nada.
Mas se nada é tudo...
Então não digo nada,
e com o meu nada, façam tudo.
2º
Ela quando sai.
Peço desculpa! Desculpa porque te amei, amo e amarei.
O meu amor é intemporal, infinito. Só assim sei amar.
Não amo só com o corpo, não amo só com a alma,
Quando acordo, é porque já não tenho sono!
Se como, obviamente tenho fome!
Ao tomar duche, é porque me sinto sujo!
Visto me, porque aos olhos dos outros, andar nu é tabú.
"Sinto falta de tanto e, tanto vou eu sentindo... talvez ingenuidade de criança, que seria eterno e garantido o conforto de um colo, de um mimo,
Abri o champagne E de repente senti a realidade… A adrenalina da conquista, O frenesim da luta, A força que me movia, Tudo agora era desnecessário.
Sem que nos apercebamos A chuva cai sem cessar Como a vida de cada um Segue sempre sem esperar.
A vida ensinou-me,
Pela minha transição,
Que são os falsos amigos,
Quem te corta a visão,
Deixei lá distante Algures escondido Um eu meu amigo. E agora perdido, Em luta constante Sozinho e comigo De tão escaldante Sou só o restante
tenho saudades do meu respirar contente por entre as portas da vida. sinto falta do caminhar da minha pele devagar pelos contornos do meu olhar. falta-me o cheiro da alegria
Entre o que gostarias de ser E o que és, fica um mundo, Que não te é dado ver, A não ser por vislumbres repentinos! Que te revelam o que és no fundo,
Depois de navegar
Em águas enfurecidas
Pela tempestade
Já sem forças
Mas ainda vivo
Chego a um mar tranquilo
Penso que tudo passou
Mas cedo,
E, de novo hoje... o silêncio gritou mais alto... E disse silêncios de poesias e sentires... Exclamou pulsações, Afirmou sensações...
Em grande parte da mim, nasceu.
Sinto um cancro.
Uma solidão, num refugio , dentro do meu corpo
Esta dor ,
A crescer devagarinho.
Chegou
Súbito desejo de morte que invade a minha mente quando não aguenta meu porte o coração que está carente.
O homem das sete cabeças dentro do teu corpo,
prisioneiro nas tuas veias,
enrolado em fios de seda...
Um anónimo duplicado,
sem voz,
sem medo...
Esta escuridão que não cessa de gritar,
esta montanha que não se cansa de chorar,
as tuas mãos, meu querido, suspensas no amanhecer,
este mar que te leva para o infinito,
Tinha o odor dos teus lábios nos meus lábios,
uma tempestade de silêncio... levou-o...
o vento absorveu os teus cabelos,
que se passeavam no jardim dos plátanos,
Caiu-lhe uma lágrima do rosto,
Tão miúdo e inocente...
Pés descalços, mente crua,
Tão feliz, oh, tão carente!
As mãos, em suor e sangue,
Gotas de chuva caem la fora..
Deitada na cama as oiço cair,
Chorando e pensando no que pode acontecer,
Quando um dia a natureza morrer.
Ontem perdi o meu chão
E o amor do meu coração
Abateu-se a desilusão
Está tudo uma confusão
Eu vou superar
E não vou voltar a acreditar
Política
Como posso discursar,
se ao meu redor vejo dor.
Como posso acreditar,
se em meu redor vejo sofrimento.
Enxugo as mãos molhadas
Sempre faço da maneira dita errada
No short, na calça
Mais na calça que no short
Que eventualmente uso
Uso tudo que me encobre
O Que Me Falta
Falta a força dos covardes, a garra dos infelizes no canto onde m'encontro há Fé.
Não posso mentir! quando entraste na minha vida, sem me pedires ou eu deixar, odiei-te com toda a minha força
sabia para o que vinhas e não podia permitir!
Ouvindo "Ojos de Brujo"
Tudo cairá!
Ao fundo vejo o Relógio que nos devorará os dias. A voz que nos devolverá ao berço...