“Por momentos… apenas eu e tu em sintonia quando tudo pára e caímos no vazio reconfortante, que nos embala até ao amanhacer.
A minha alma encontra-se nua. Eu toda estou nua. E não sei porquê. O estranho é que não me sinto constrangida nem envergonhada.
Passeava por aquela rua ocasionalmente.
Um dia, penso que foi só uma vez (um dia), vi-te aqui nestes bancos. Para mim é estranho estar aqui sentada, enquanto aguardo para te ir visitar onde é agora a tua última morada.
com ar embriagado passeava pelo largo da praça da Costa da Caparica. vestes humildes, gastas e sujas. tem olhos claros e a pele queimada pelo sol.
A cidade não parou. A Tua partida estava iminente e a cidade não parou.