É fundamental, encontrar o mundo do avesso
Para conseguirmos enfrentar os medos
Viajar nas possibilidades do tempo
Estar pronto a partir, sem destino marcado.
No tempo que é mito
Sem rosto nem idade
Permanece e se escreve
Com nome de eternidade.
Era cedo, era tarde
O tempo depende do tempo,
Diz-me que sim, estás aqui
Para mim sempre
Vou ser a única
Que brilha para ti.
Como o sol da manhã
Serei a tua primavera
Viver a cada amanhecer
A certeza de saber,
Quanto vale um olhar
Ao despertar.
Vale a força de viver
Arrancar sorrisos
Escondidos, pela dor
As palavras sentidas
Na alma vividas
Saem em brasas
No palco da vida.
Versos contados
Em resmas de aventuras
Poesia de vida
Feridas que sabemos de cor
Não nos matam, faz doer
Dizem-nos que estamos a viver
O que a vida tem para oferecer.
Há feridas que não se esquecem