Rodolfo Gomes

Chamo-me Rodolfo Gomes, tenho 19 anos.

Escrevo desde os meus doze anos. Por volta dos meus treze tinha completado um musical feito com musicas da Disney Channel (único que via na altura) que entretanto se perdeu algures no mar do meu passado.

No meu sexto ano, criei um grupo de dança na minha escola básica que teve cerca de seis anos de existência, durando dois ano após eu entrar no ensino secundário.

Quando alcancei o meu oitava ano comecei a escrever poesia. A inspirar-me em Sophia Mello Breyner e António Gedeão.
A minha professora de Português sempre adorou o que escrevia e isso deu-me forças para continuar.

Comecei a escrever umas cinco histórias diferentes pois alcançava o patamar das cinquenta páginas e não dava mais.

Entretanto, no meu décimo primeiro ano, tive a hipótese de participar num concurso de contos a nível nacional e aí, com a ajuda de duas professora da minha escola secundária, eu aprendi tanto sobre a escrita. Como fazer tudo fazer sentido. Guiei-me por métodos de Eça de Queiroz com um toque de José Saramago (como a minha professora dizia).
Ainda nesse ano, como trabalho para a disciplina de Português, fiz uma adaptação dramatúrgica do livro "O Mandarim" de Eça de Queiroz e encenei a peça numa pequena sala de aula como o que havia disponível para cenário e com o que conseguimos inventar.

Durante o meu décimo segundo ano, criei um novo grupo de dança, agora na escola secundária, e nesse ano participamos em inúmeros eventos, espectáculos, serões ou pequenas apresentações/comemorações ao em toda a cidade de Alcobaça.

Isto tudo sem nunca deixar a minha média/notas descerem.

No ano passado entrei na universidade e acabei o meu livro. No entanto, como eu escrevo a computador e na altura tinha escrito as ultimas cem páginas do livro numa só semana, não tinha uma cópia em outro lugar e quando o meu pc fez puff o meu livro desapareceu. Agora tenho apenas cerca de cento e trinta páginas, metade.

Mas não me deixei avassalar e agora junto dos os rascunhos que tinha de ideias anteriores para histórias e estou a juntá-las todas numa só. Esperando que no tempo de um ano tenha o livro acabado.

Durante todo o meu percurso escrevo poesia, que acalma a minha alma de toda a reflexão que faz de tudo do nada que nos rodeia.