Livro.
Artelogy.
2017.
Sou uma transmontana de gema criada por entre as penedias do concelho de Valpaços, onde vivi e estudei até completar o ensino secundário.
Após o 12.º ano, entrei para a universidade, e lá cursei durante quatro anos o curso de Professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico, concretizando o meu sonho de criança.
No ano de 2000 entrei para o mundo do ensino.
Ao longo dos anos desenvolvi o gosto pela leitura e pela escrita a partir dos meus 13/14 anos, e assim nasceram vários trabalhos. Escrevo apenas quando a inspiração o dita, e pode ser em qualquer lugar e a qualquer momento, basta que tenha à mão um papel, mesmo amarrotado e algo que escreva. Não tenho nenhum ritual de escrita, ela surge em torrente como o jorro forte de uma torneira aberta, só posso parar quando a torneira deixar de deitar água. Escrevo como se de uma necessidade fisiológica se tratasse, é como se a literatura tivesse nascido comigo, arreigada a mim, e vai saindo progressivamente de dentro de mim, ao sabor das emoções vivenciadas. Escrever também é um escape às vicissitudes do quotidiano, e uma espécie de catarse. Ao escrever desgasto sempre um pedaço da minha alma, que transponho estranhamente para o papel, porque escrevo com alma.
Chamo-me Agostinha Maria Teixeira Pópulo, nasci em Valpaços a 26 de abril de 1978. Resido em Ermesinde-Porto há 13 anos. Sou casada, sou mãe de dois filhos, um com 11 anos e outro com 14 meses. Sou professora há 17 anos.