Mora em mim esta mania De andar à procura de mim. Sempre que posso aí vou eu… Imensidão… Silêncio… Sol-pôr…. E se o entardecer e pergunta:
Procurei-te sequiosamente por todas as cidades meu bem,
nos lodosos meandros da loucura sonâmbula e não encontrei,
para mal dos meus pecados, ladrilho algum com a tua pegada,
É nesta noite tão escura, e no barulho do silêncio! Que minha alma vagueia á procura de alguém Não sei quem és! mas isso não importa
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As tuas palavras são as mais limpas e puras E não é preciso tocar no teu corpo de água Para descobrir que é demais a tua mágoa De encontrar unicamente manhãs futuras