O poema fala por si mesmo.
não corro, porque já caí, não corro, porque me empurraste, não corro porque fui atropelada, não corro porque estou cansada,
e quanto mais vazio sentia, mais me apertavas, num aconchego enquanto eu pensava que tudo isso não passava de momentos, como eu preciso, e como tu precisas,
Hoje você se pergunta:
— Por que está acontecendo?
— Por que estou sofrendo?
E você exclama: — Penso, penso e não entendo!
O que comenta, sente,
Quem não comenta, nada sente
Por vezes sabemos coisas,
Cosas que nos fazem pensar,
Que a melhor coisa
É não as lamentar.
Pensamos em coisas a toda a hora
Coisas uteis e coisas inúteis