Pela noite fria e sombria

 

Pela noite fria e sombria

Português

Pela noite fria e sombria propelo-me,
Pela noite corro só e com frio.
Não me serve procurar seres de longe,
Não me serve lembrar calores passados.
Corro só, com frio e subjugado pela escuridão.
O vento empurra-me não temo e avanço perdido
Pelo tempo que me teima em encontrar,
Pelo tempo que nunca me pertenceu 
Que nunca me pertencerá.
A noite engole-me e rodeia-me em seu abraço infinito e gélido.
Noite tenebrosa com garras espinhosas e vis cravam-se em meu ser.
Tento soltar-me.
Estou para além da salvação!
Tento libertar-me
Estou para além de mim!
Já não posso nem mais consigo.
Eu que sonhava e acreditava agora em chão de pedra negra destruída descanso.
Um sono profundo do qual nunca irei acordar! 

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