A vida rasga pedaços do tempo. Desaparece no olhar de quem nos viu crescer. Na alquimia de uma utopia, que de tão nossa se dissipa nas ondas de um mar quase tão perfeito quanto imperfeito. Metáforas que construimos com o fogo dos nossos dias. Um lume intenso e efémero. Acende-se em cada trilho e reflete em cada pegada. Para que se reacenda nas horas de incerteza e se transforme no impulso da razão. Para que nos desencontros do indefinido o aroma seja concreto. Que não nos falte nada pelo simples facto de respirarmos. Que assim sejamos. Sempre.
A caneta que escreve a história de cada um,... com margem para errar, sem espaço para apagar. Somos do mundo, se formos donos de nós.
É preciso fazer acontecer. Vencer o tempo. Fazer do dia o prolongamento do jogo. Como se não acabasse. Dar-lhe vida. Não queirer os ses. Querer o agora. O preciso momento em que te encontras. Quando olhares para trás, vais ver que tudo passou, tudo se desvaneceu em pedaços de um pretérito que recordas. Recordar não é acontecer. Faz acontecer. Agora. Neste preciso momento. Sem querer saber do que passou ou do que está por vir. Somente assim.
Sem querer mais do tudo. Sem temer o pouco. Sem ansiar pelo muito. Andar. Pensar. Sentir. Querendo. Ir atrás do que se quer. Do que se sente ser o mais certo, mesmo não o sendo. Em algum momento foi. Em algum momento será. Se sentes, segue. Se sonhas, vive. Não sejamos prisioneiros de ideias por criar, sejamos os criadores do que existe. O segredo é arriscar. Arriscar por nada. Arriscar por tudo. Arriscar sem saber. Arriscar simplesmente porque sim. Arriscar porque acreditas. Arrisca, sem medo de ser aquilo que és. Arrisca, sem receios do que queres ser. Sem esperar pela opinião dos outros. Só tu e o mundo. Só tu e os teus sonhos. Só tu e os teus percursos. Tu e as tuas metas. Tu e os teus sucessos. Tu e o caminho que se vai traçando, entre os passos que dás, as quedas que aguentas e os degraus que alcanças. Entre os minutos que perdes e os segundos que ganhas, não deixes de ansiar pelo risco de viver cada dia. Arrisca, sem saber o porquê. Arrisca, na primeira pessoa do singular! Conjuga esse verbo
Comentários
Grata!!!! :D
Grata!!!!
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