Português
O Sonho adormeceu,
ouvindo a chuva cair de mansinho.
Os pingos escorrendo pela vidraça
desenhavam figuras,
que sumiam feito fumaça.
Os sons da rua ecoavam uma melodia
que mal se ouvia,
enquanto a tarde se fazia noite,
e o dia suspirava
as canções que ouvira durante o dia.
Os sons foram diminuindo
e a chuva aos pouco
foi se transformando em pingos,
que batiam compassados,
marcando um ritmo cadenciado.
O Sonho adormeceu abraçado ao travesseiro.
De tudo o que sonhou,
restou apenas a esperança,
que guardou na lembrança,
para sonhar feito criança.
Débora Benvenuti
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