Português
Todos os dias, em contra-relógio,
me sentava ali, naquela mesa de café.
Atenciosamente, e, sempre da mesma forma me perguntava o que desejava, aquele sorriso pago em horas extra.
Não forçosamente, desejava sempre o mesmo e ainda assim, me fazia pronunciar em tom de primeira vez.
Maior incómodo seria esse, se não pensasse em desejar mais nada (...) se por cada dia , um desejo,
hoje escritor,
ou talvez adivinhador.
Talvez me saciasse aquele atendimento,
não é o caso e, então me golpeia!
Não pelo incomodo rotineiro, não.
Mas pelo levantar de consciência , o olhar espelhado ao dar conta que todos os dias me desejo o mesmo.
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