Vermelho sangue, de ardente cor,
envolventemente deixa tua boca, a fonte de meus desejos,
rosadas, faces avermelhadas e rubras, envergonhada te deixei.
Confessa-me só agora.
Vermelha cor que te corre o corpo por inteiro,
te aquece e deixa você, desejada.
Amada..., és um braseiro que pulsa, na cor da paixão,
sem queimar minhas mãos que te percorrem.
Fogueira que te transforma,
em minha cama chamusca o meu coração.
Que é vermelho...
Me cobres de volúpia e languidez,
me deixa vermelho de prazer.
Meu prazer junto ao teu, vermelhos.
Atraem-se, encaixam-se perfeitamente.
E no vermelho momento o tempo passa devagar...
Nossos corpos vermelhos e suados,
cansados após o estase atingirem.
Juntam-se as rosas despetaladas,
jogadas sobre ti, vermelhas e tímidas.
Tuas unhas pintadas se destacam,
nesta visão adorada, pés e mãos.
Juntam-se ao teu corpo lindo, jogado,
na mansidão entre os lençóis amarrotados.
Entre almofadas soltas e vermelhas...
Meu amor é vermelho,
minha alma é vermelha,
ruboriza-se quando te toco,
quando entregamos-nos, quando sugamos este néctar de amor.
Que alimenta nossas vidas,
vermelhas de paixão.
Gerson Araujo Almeida
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