Pele macia, de tez morena,
Acolhe teu corpo de violino,
Torneado e sensual,
Que meu corpo devora,
Não importa a hora.
Mãos que se cruzam
Num baile infernal,
Volúpia de gozo
Tocando-te lasciva,
Uma dança de ventre sensitiva.
Corpos que se encaixam
Num inato desejo carnal,
Pedindo mais, cada vez mais,
Atinge-se o orgasmo perfeito,
Um êxtase total, naquele belo leito.
O sangue ferve nas veias,
Um calor nos trespassa como um vendaval,
Nossas bocas coladas celebram
Um pacto firme, com um bom vinho
Que se tornou divinal, no aconchego daquele ninho.
A textura da tua pele suave, um arrepio,
Um grito sussurrado da alma ¾
De uma forma transcendental ¾,
Aperto contra mim teu corpo luzidio…
Entrego-me todo, quando experimento o toque da tua pele.
NATÁLIA VALE
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