SER MÃE
Ser mãe é a missão mais avassaladoramente prazerosa e reconfortante que alguma vez tive.
Um presente que não caduca.
Uma entrega compulsiva e eterna.
Uma vaidade humildemente graciosa.
É a gratidão sublime de poder ser responsável por amar sem limites,
De entregar-me inteiramente, sem pudor.
É doar-me sem esperar nada em troca.
Desejar apenas que a minha maior herança:
O meu desinteressado amor,
Seja adubo para um coração fértil.
Seja alívio para um dia triste,
Seja âncora para um momento de agitação,
Seja o sol que aquece naqueles dias de inverno da vida.,
Seja a flor que provoca um sorriso.
Que minhas palavras sejam a música de fundo do teu coração.
Ser mãe é renunciar por prazer.
É ser, é dar, é ouvir.
É o amor que dói de tão veementemente intenso, mas que é bom.
É o cansaço que renova,
É a partilha que multiplica.
É um êxtase infinito.
Também é querer e não poder.
É termos a certeza que é nosso, mas não nos pertence.
Não é um pedaço de nós,
É uma parte que é todo,
Que faz de nós mães, inteiras e plenas.
Desde o início até ao fim,
Que não é fim, porque é eterno.
Cada segundo partilhado,
Cada minuto de ausência,
Cada sorriso, cada lágrima que enxugamos,
Cada abraço apertado,
Cada gargalhada que damos (e não são poucas),
Cada segredo revelado,
Cada bocado que me concedes,
É infinitamente prazeroso e arrebatador.
OBRIGADA MEU AMOR!
TE AMO FILHO!
05/05/2015
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