Este era mais um dia em que me apetecia escreve-te as mais bonitas palavras.
Fechar os olhos e pensando em ti e nas coisas que me falam os teus olhos, simplesmente deixar os dedos dançarem livremente nas teclas brancas do meu computador. Pensar em ti não é difícil. Difícil é conseguir dizer por palavras escritas tudo aquilo que me transmites, quando me fazes companhia nos mais variados sonhos e sentimentos deixados no tempo. A cada momento em que me acompanhas, mil canções de amor me fazem elevar a voz num ritmo pausado, mas ao mesmo tempo numa sofreguidão descontrolada e sem ritmo certo. A paz que me envolve não é pacífica. É bem tumultuosa mas simultaneamente doce e frágil como uma vulgar lágrima. É assim que me sinto. É assim que me fazes sentir. Por muito que escrevesse ou por mais bonitas fossem as frases por mim dedilhadas, ficaria sempre sensação de que só uma ínfima parte te iria conseguir transmitir. Se conseguires imaginar o mar dividido em pequenas gotas, imagina depois só uma.
Essa uma seria toda a minha capacidade de te transmitir o mar.
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