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(...) Assim a chamava, apesar de estar escrita numa bela folha de papel de cor verde claro. Não que a cor tivesse algum significado, mas a verdade é que as suas folhas preferidas tinham acabado, e pior do que escrever algo tão importante numa folha de cor verde, seria escrevê-lo numa folha branca. Nunca gostou das metáforas dadas às folhas brancas e em branco. Tinham significados demasiado subjectivos e por vezes incomodativos, como aquelas canções de amor. Sobre folhas de cor verde não haveria de certeza canções rídiculas.
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