Margens que me comprimem

 

Margens que me comprimem

Português

O último convidado acaba de sair. O dia começa a despertar e a noite despede-se convidando-me a descansar. Recuo seis horas.

Casa cheia, música, ritmo, alegria. Taças de champanhe, erguidas bem alto, beijam-se brindando ao novo ano acabadinho de estrear, mal finda a última badalada da meia-noite.

Indiferente, olho-os. A casa é minha, a música é minha, a esplanada e a piscina iluminada são minhas. Mas a alegria é deles.

Olho-os. Indiferente. A alegria não é minha. E as horas que teimam em não passar!

(...)

continua (http://www.artelogy.com/store/ana-oliveira-margens-que-me-comprimem

 

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