Português
Nada mudou mas tudo mudou
No espaço e no tempo ficamos detidos
E de repente o nosso mundo encontrou
A maior privação de sentidos
Desejamos dar saltos no tempo
Queremos apagar instantes
Procuramos, em vão, o alimento
Que nos dava a vontade e o desejo constantes
A chama ameaça apagar-se
E, com medo, escondemos o coração
Cada um tenta refugiar-se
Nos desígnios da sua razão
No ar perduram histórias
Que não podemos deixar dissipar
E, por enquanto, vivemos das memórias
De um mundo em que queremos habitar
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