O privilegio, de estar agora a ver retroflectida, nas entranhas do meu ser, pela observação do tempo que me era confidenciado pelo canal assistido, naquele momento. Era amor que iria prevalecer dentro de aqueles dois , seres que queriam, prevalecer para todo o sempre a constante harmonia, junto dos momentos depois de este acto consumado...
Por, o pouco de ingenuidade, que ainda tinha de uma criança, acabada de acordar tenho a certeza que estes momentos , por mais que as divergências do tempo ditem ...
Umas regras, em que o que eu acabei de assistir foi. Amor, e de tão distantes, que possam estar, um do outro, existirá sempre algo a captar, para dentro deles..
Os que, os juntou e tenho a certeza que esses momentos, jamais serão esquecidos ou arrancados pelo tempo, era como se o amor ficasse ali para todo o sempre , e todas as vezes que se baixassem para resgatar mais um voto...
Que, se está a ser, aplaudido nas ruas são aqueles momentos que os tornarão únicos, depois de constatar estes factos perante o desfile dos noivos , sim existe amor para sempre ...
Porque neles é essa a sentinela que vai ser intensamente vivida , sem nunca ser ofendido...
Esse amor, será sempre resgatado ao longa da vida, de um casal que teve o privilegio de ver o seu amor, transbordar no meio da multidão que os cercava . tenho por obrigação de dizer enquanto rendida a estes factos que com toda a veracidade , estão prontos a ser recordados para todo o sempre , que existe amor existe!
Aquele vestido glamoroso que, arrastando sua cauda , deslumbra, de uma elegância determinada, que nao tinha ainda sonhado com aquele momento , e seu marido de quanto orgulho , pelo olhar que foi capturar junto dos seus olhos de um rubi , cor de mar, do céu...
Não tinha os olhos azuis agora me lembro!
Tinha os olhos castanhos, cor de café, e os cabelos pretos, da cor de luto.
Mas para nossa história tanto faz...
Comentários
Com mãos se faz a paz se faz
Com mãos se faz a paz se faz a guerra
Com mãos tudo se faz e se desfaz
Com mãos se faz o poema ─ e são de terra.
Com mãos se faz a guerra ─ e são a paz.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedra estas casas mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no Tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.
Manuel Alegre