Livro. Artelogy. 2023.
“[…] mesmo dentro de uma escola, há cada vez mais uma ruptura completa entre quem ensina e quem teoriza/ordena, o que equivale a dizer que não há diálogo possível. A gramática do Poder tornou-se frequentemente ininteligível, irracional e inconcretizável.
[…] quanto mais se conhecem os bastidores da educação em Portugal mais receio se tem em imaginar o que ainda nos falta ver dentro de cada um dos intermináveis subterrâneos gabinetes do Poder... Embrenhar-se nesse inferno ajuda a vislumbrar com maior nitidez o dramático futuro que agora se inicia, ao leme daquele que, apenas ao fim de alguns meses, já conseguiu ficar na História como sendo um dos mais perigosos ministros da Educação do pós-25 de Abril, em Portugal...
A distopia já parece ter começado. Estaremos ainda dispostos a combatê-la?”
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