Pra'lém do sonhar comum ...

 

Pra'lém do sonhar comum ...

Português

 

Cheio de nada ter
Verdadeiramente vejo
Tanto quanto a um cego 
Seja distinto ao tacto o que 
Parece um sussurro, 

Sendo minh’alma 
A murmurar suave
Suave que outras almas
Silenciam e negam tanto,
Ficando secas sem nada,

Assim com’à minha 
Cheia de não ter nada,
De facto sussurro e 
Mais parece ser brisa
Ou de verdade seja

Cheio eu de nada ter,
Nest’alma levezinha 
Cheia do que sinto,
Tanto quanto um cego
Tem tacto e quanto sente

Assim sente esta cega
Alma e minha …

Joel Matos (07/2017)
http://joel-matos.blogspot.com

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