Português
Da casa onde eu vivo, avisto no horizonte,
Todas as coisas do mundo, todas as alegrias,
Avisto ainda a aldeia que me mira, ali defronte,
Como se um dias voltasse a fazer mil tiranias
No tempo em que era criança
Por alturas do Carnaval
Brincava, com confiança,
Pelas ruas, pelo Quintal,
Hoje, contudo, tu, Sol, desejo
Que a cada dia me despertas,
Iluminas as ruas e eu, apenas vejo,
Que estão vazias, desertas!
Quem me dera a terra cheia
Das gentes que conheci
Mas a memória só desfeia
Os momentos que em ti vivi
Porque hoje a minha aldeia
Que me ajudou a criar
Apenas de ruínas está cheia
Como um fantasma a pairar!
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