Português
O Meu candeeiro é minha bailarina
Em sua livre e solta sincronização
Quanto canto um "xote", Dança mais ainda
Solitária, fruto da imaginação
E a Lua aparece "espiando" a cena
cada noite, numa nova posição
Pois igual a mim, não quer perder a chance
de ganhar a noite com inspiração
Ela acompanha o forró na roça
Ela acompanha, até esse baião
Ela não se cança, ela é toda prosa
Ela tem a chama, ela tem paixão
Ela tem um jeito manso de me olhar
Ela tem uma sincronia própria e fatal
Ela tem a velha chama que me dá
No hemisfério sul desse meu paladar
Quando amanhece e ela ali fraquinha
Vem se despedir de forma natural
Guardo a sanfona, termino a cachaça
E vou sonhar com ela, em um novo astral.
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