Já tantas lágrimas correram por estas faces, todas elas numa ode a ti, e uma a uma, elas caiem no leito do Rio Stix que avidamente consume e conhece o veneno dos meus remorsos e da minha culpa, e a saudade, essa é como uma agulha que me pica os olhos, ferindo-os, deixa-me cega e perdida na escuridão da noite que apalpo com mãos trémulas.
Procuro sem cessar, mas o calor do sol e da vida jamais é conhecido por este corpo. Ele esvai-se por entre sufocos e choros, caindo amarguradamente no sono, embrulhado nos membros cansados.
Pairando de boca em boca nos enamorados, vejo o sorriso que antes foi meu. Como eles o acolhem com agrado e contento! Só eu- cruel e orgulhosa, o sacudi com desdém e nojo e hoje me encontro entre eles, a mais infeliz dos que uma vez foram amados.
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