Português
Eu queria fugir de mim
mas ir ao desencontro de teus braços
caminhar e fatigar-me sem fim
até esquecer do ontem aqueles destroços
Que ainda teimam em me sufocar
vida maldita esta coisa de nascer
e ter de rir quando se quer chorar
ter de lembrar quando se quer esquecer
E porque não poder morrer??
amanhã voltar a nascer
vai-te embora dor chata
deixa-me só nesta paragem pacata
voando pela mente em reflexões
coisas ridículas, apenas minhas conexões
…
Sinto tanto frio
sinto-me gelada
nem quando sorrio
me sinto aconchegada
É noite dentro e fora de mim
um escuro que vai e vem
caminhar e fatigar-me sem fim
vontade que meu coração detém
Deixa-me.
Vai-te embora.
Deixa-me só.
Deixa-me ser eu.
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