Humana
a viver.
Se meu olhar fotografasse,
Cravaria uma asa de alegria.
E na eternidade, te percorria
Caso o atraso, me esperasse.
Deleitas-te no aconchego que me segura
Luz, que incendeia as longas e pesadas sentinelas
E anunciam-no, novamente!
Profundo e perverso rio.
Umas vezes cuidas - mas não sentes.
Outras quantas, sentes - mas não cuidas.
A sentir e a cuidar,
Há que Inspirar.
Vou tão longe
Quanto tu não me quiseres.
E mesmo que se esbatam as minhas cores,
Se me abandonar, viverei.
Trajo vozes diversas
Caminhos para ceder.
Mas pesam-me os olhos
Para não te entristecer.
Pudesse eu,
Não conhecer a tua morada
e, vaguearia a encontrar-te
a cada tempo nosso.
E por todos os caminhos viajaríamos
a vida inteira, por um tempo