JÁ CÁ NÃO VIVE NINGUÉM?, de Mónica Gomes
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Mónica Gomes
Biografia
Mónica Sofia Raposo Gomes nasceu em Lisboa a 9 de Junho de 1993. Licenciada em Artes e Humanidades, com major em Artes do Espectáculo pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa encontra-se neste momento a fazer o Mestrado em Teatro - Especialização em Artes Performativas na Escola Superior de Teatro e Cinema. Em 2012 começou a escrever ficção em prosa em âmbito académico, com destaque para as obras "Diário de um Resignado - O outro lado da verdade", um olhar sarcástico sobre um Portugal e uma cultura em crise, e "Vidas Embargadas", um conto que nos transporta para o espaço do Hotel Estrela da Luz, numa manhã de assassínio, no qual somos obrigados a acompanhar as discussões e seduções de um grupo de hóspedes que aguarda a devolução das suas malas. No mesmo ano iniciou-se na escrita erótica com os contos "Orquídeas com amor", "O pão que alguém amassou" e "De Lisboa ao Porto é uma vida". O seu repertório conta também com outros pequenos textos, tendo em 2013 experimentado o domínio das narrativas de viagem com "Dia Um a Contar do Fim. Onde tudo começa e acaba.", que nos leva numa viagem pela sua infância e pelos contrastes socais e geográficos nas terras da Costa da Caparica. Ainda no mesmo ano escreveu o conto "Era uma vez... no sítio de Meio-termo". Em Janeiro de 2014 é quando se inicia na escrita dramática com a peça "Vidas de A a Z: Viver 100 vidas em vidas que não vivem", um drama cómico, que resultou na idealização e concretização do projecto Vidas de A a Z no mesmo ano. Um desafio que a levou na primeira experiência de produção e encenação em teatro e que deu origem ao espectáculo "Vidas de A a Z" e à consolidação do grupo com o mesmo nome. Este projecto foi também a sua primeira experiência como actriz no papel de Senhor Pimenta, um idoso com Alzheimer, descobrindo uma outra dimensão do seu amor pelo teatro e pela vida. Durante o ano de 2014 fez Iniciação à prática teatral com o actor e encenador Ávila Costa e começou uma digressão de um ano com o espectáculo "VIDAS DE A a Z". Ainda nesse ano escreveu, encenou e interpretou várias performances sobre o tema do Auto-retrato na Escola Superior de Teatro e Cinema, entre elas "Auto-retrato do Eu com os saltos cor-de-rosa"; "Auto-retrato do Eu Português"; "Aqui jazeu, paz à minha alma!" e "Faca faca faca faca... Faca!". Para além de trabalhos individuais desenvolveu também várias criações conjuntas, com textos da sua autoria, cenografia e figurinos idealizados por si, entre elas: "Sobre a cegueira", uma criação conjunta com André Susano; e "A Cúpida", uma criação com Margarida Vieira, Pedro Bettencourt e Júlia Pereira. Participou, ainda, no Teatro ao minuto do espaço Evóe com o espectáculo "Auto-retrato do Eu Português", uma criação sua e de Sílvia Raposo. No ano corrente, de 2015, deu continuidade ao trabalho da sua companhia com a escrita e produção do espectáculo "NÃO HÁ TRAGÉDIA SEM COMÉDIA: As Desventuras do Amor", que estreou em Julho de 2015, a partir da sua obra "AMAR" e de poesia de Sílvia Raposo. Espectáculo que também integra como actriz nos papéis de Uma Amélia, A Portuguesa, Uma Sofia e Narradora. Em Maio do mesmo ano integrou também o espectáculo "Desconcerto", de Linda Valadas e, em Junho, o espectáculo "FÊMEA", uma criação sua, de Inês Melo, Júlia Pereira e Rute Cabral.
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