Vinde a Morte! Vinda a Morte à barca! Trinda dias de má sorte E muitos anos do mar que marca.
A vida que escolhi, Não foi a que Ele me deu, Mas foi aquela que vivi. E a amargura que carrego Não Te posso culpar a Ti, Pois as chagas que tenho
Saudade é…
A falta do teu abraço,
A distância entre nós,
Apesar de por momentos
Parecer que é só um passo.
A isso chamo Saudade.
Entrando embarcação a dentro, Sinto o cheiro nauseabundo. Encostado, vagabundo, Com chapéu de sargento, O capitão, com o vinho fecundo Que pelo seu corpo caía.
Canta rouxinol doirado,
Que tua voz ecoa pelo outeiro,
Petrificando o mundo inteiro
E deixando-me encantado.
O que sinto é verdadeiro.
Uma guerra estala
Uma guerra começa
Todo o povo se cala
À espera da sentença.
Ouvi-os cá dentro à solta.
Os gritos do meu coração.