Traças linhas laranjas no ar
Queimando nada e, no entanto,
No meu peito escrevinhar
Em fogo, em escara, o seu encanto.
Para sempre deusa, bailarina,
Fecho meus olhos, Sem saber o que vai acontecer, Delicadamente teu corpo, Sinto a ferver, Encontro teu rosto, Teus lábios... Que desejo, mesmo sem ver...
Chego a perguntar-me se é normal sentir tantas vezes o turbilhão de sentimentos que passam pela minha cabeça.