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Esta é uma poesia que produzi escrevendo aleatoriamente, ou seja, permitindo que minha mão direita anotasse, mas sem meu comando mental. Saiu isto:
Queria encontrar
a quadratura da beleza
que me traria
quaternidade poética
com bojo voltado
para outrem, mas
também para mim,
encontrei, enfim,
a natureza.
Ela me trouxe
a volta do modelo
inconcreto
para mim, incerto,
do ponto de vista
do amor, sistema
fechado da
dor
para o que dentro
de mim, explode.
Essa natureza
me destrói, mas
me salva quando
me faz renascer
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