Português
Mas vens até mim, humilde cão, desperto,
bater na porta cerrada
deste meu mundo de areias, deserto.
E vens nascido no fogo do pecado,
importunar a calma do desassossego
que é este meu mundo, passado.
E brincas com os passos, na estrada
que findou no sono do aconchego.
Mas vens! Humilde, esperando,
poisado na calma da tarde,
que a chave abra a porta e
do ventre da brisa, nasça chuva!
E ficas à espera, aqui…
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