Não olho mais as horas; o tempo é vão.
As memórias, feridas que reabro e reconto,
Números com que justifico o que o cérebro
Já sabe de cor, mas o coração não.
Estamos tão distantes agora, que posso sentir o gélido toque do vento em minha pele, e as memórias que antes aqueciam meu coração, congelaram, e levaram com ela a esperança.
enche-me a ira de palavras vis que contam os teus actos
são retratos meus que caem das paredes ocas erguidas
em tempos que a atrocidade fluía como água levando
Entrando embarcação a dentro,
Sinto o cheiro nauseabundo.
Encostado, vagabundo,
Com chapéu de sargento,
O capitão, com o vinho fecundo
Que pelo seu corpo caía.